Pela Guiné Conakri

No dia seguinte, depois de logo de manhã terem sido quase obrigados a assistir a um comício sobre os direitos da mulher que começava exactamente no hotel onde estavam, os cinco fizeram-se novamente à estrada, com o objectivo de chegarem nesse dia a Dabolá, uns 300 quilómetros mais para sudeste. Esta etapa correu sem sobressaltos e chegado à cidade, o grupo ficou hospedado no simpático hotel Tinkisso que, apesar de não ser nada do outro mundo, tinha uma qualidade bastante aceitável para esta região de África. Ainda nesta cidade, tornou-se necessário trocar dinheiro e quem acabou por ajudar o grupo foi um polícia que, "à pendura" na moto do Mário, conduziu os cinco até uma bancada do mercado considerada o centro da "candonga" local.
O terceiro dia de Guiné Conakri levou o grupo até à segunda cidade do país. Kankan, 300 quilómetros mais para sudeste e já relativamente próximo da fronteira com o Mali, o país seguinte da viagem. As estradas eram relativamente boas embora à saída de cada curva havia que não esquecer que poderia lá estar algum buraco capaz de fazer voar a moto e o piloto. Já em Kankan, onde as BMs chegaram relativamente cedo, visitou-se o centro local da ONCHO onde Mário tinha tido a sua base operacional e onde ainda conhecia muita gente que lá trabalhava.

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