A primeira etapa...















A chegada a Bissau correu sem problemas e depois de uns dias de ambientação, sobretudo à humidade, os cinco preparam-se para partir. Na véspera, as motos foram atestadas, todo o material e procedimentos combinados para a viagem foram verificados e na manhã seguinte, depois de umas horas bem dormidas no hotel "Uaque", pelas sete da manhã, as cinco motos fizeram-se à estrada em direcção a nordeste. A primeira etapa, de Bissau até Gabu (antiga Nova Lamego), fez-se sem problemas. O calor e a humidade eram muitos mas o piso era alcatrão bom. Daí até à fronteira com a Guiné Conakri, o asfalto já não era tão bom mas, também não houve problemas de maior. O calor e a humidade é que eram tantos que obrigaram a uma primeira alteração de fundo nas regras pré-estabelecidas antes da partida. Na altura tinha sido combinado que os cinco viajariam sempre com equipamento à séria, da cabeça aos pés, mas as condições revelaram-se de tal forma duras, que foi logo acordado que a utilização ou não de casacos ficaria por conta de cada um. Mais morto que vivo, o grupo chegou à pequena aldeia Koundará, uns 50 quilómetros já depois da fronteira e depois de uma noite marcada pela companhia de umas dezenas de "simpáticos" sapos nos quartos da casa particular onde ficaram, enquanto cá fora trovejava como se o mundo estivesse para acabar, seguiram no outro dia para a cidade de Labé, 200 quilómetros a sudeste de Koundará e o centro da província de Fouta Djalon, a chamada "Suíça" africana, uma região montanhosa com uma floresta tropical muito densa e onde muitos dos principais rios desta região de África têm as suas nascentes.



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